Fevereiro Laranja – Mês de combate à leucemia.

Fevereiro também é um mês de conscientização e a cor laranja ganha destaque, trazendo uma importante mensagem de conscientização. Campanha Fevereiro Laranja: mês de combate à leucemia.

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais.

A medula óssea é o local de fabricação das células sanguíneas e ocupa a cavidade dos ossos. Nela são encontradas as células que dão origem aos glóbulos brancos (leucócitos), aos glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e às plaquetas.

A campanha alerta sobre a prevenção e, consequentemente, frisa a importância da doação de medula óssea.

Prevenção:

Muitos estudos examinaram o papel dos fatores de risco em dois tipos específicos de leucemia, a leucemia mielóide aguda e a Leucemia linfocítica aguda. A radiação ionizante e o benzeno são os fatores ambientais que até agora foram comprovadamente associados à leucemia aguda.

Na maior parte das vezes, os pacientes que desenvolvem leucemia não apresentam nenhum fator de risco conhecido que possa ser modificado. Por isso, a maioria dos casos de leucemia não podem ser evitados.

Daí a importância dos exames de rotina e que se enquadram como ação preventiva.

Sintomas: os sintomas se apresentam de formas variadas como: anemia, fadiga, falta de ar, sangramento nas gengivas e no nariz, inchaço no pescoço, dores nos ossos e nas articulações, febres que podem vir acompanhadas de suores noturnos, perda de peso, aparecimento de manchas rochas ou avermelhadas na pele, palpitações e sensações incômodas na região abdominal.

Diagnóstico:

Diante da suspeita de um quadro de leucemia, o paciente deverá realizar exames de sangue e deverá ser encaminhado para um hematologista, para avaliação médica específica. O principal exame de sangue para confirmação da suspeita de leucemia é o hemograma e, caso esteja alterado, a confirmação diagnóstica é feita com o exame da medula óssea (mielograma) no qual é coletado uma pequena quantidade de medula óssea. Se o resultado for positivo, o tratamento deve ser iniciado imediatamente.

Tratamento:

O tratamento tem o objetivo de destruir as células leucêmicas para que a medula óssea volte a produzir células normais.

A escolha do tratamento varia de acordo com o tipo de célula da medula afetada pela leucemia, de aspectos clínicos do paciente (como idade, presença de outras doenças, capacidade de tolerar quimioterapia) e da doença.

Nas leucemias agudas, por exemplo, o processo de tratamento envolve poliquimioterapia, controle das complicações infecciosas, das hemorragias e um foco maior no cuidado da doença no Sistema Nervoso Central, o que abrange o cérebro e a medula espinhal. Após o controle da doença, se necessário, é aconselhável o transplante de medula óssea.

Como é realizado o transplante:

transplante não ocorre por processo cirúrgico e pode ter início com células do próprio paciente (transplante autólogo), ou com as células do doador (transplante alogênico).

Antes do transplante, o paciente precisa tomar doses potentes de quimioterapia  ou até radioterapia, para erradicar as células defeituosas.

Posteriormente, as células doadas são infundidas por meio de um cateter na região do peito, e ao chegarem ao interior dos ossos formam, aos poucos, uma medula saudável.

Logo após o procedimento, o paciente fica sem imunidade e, para protegê-lo de agentes infecciosos, é isolado em uma ala do hospital por quatro ou cinco semanas.

O transplante é um sucesso no momento em que a medula começa a gerar uma boa dose de células sadias.

A doação

A doação se inicia quando o doador procura o hemocentro de sua cidade, retira cinco ml de sangue e assina um termo de consentimento da coleta deste material. Seus dados são armazenados no banco e se algum dia for compatível com um paciente que necessite do transplante, este doador é chamado pelo hemocentro para fazer mais alguns exames que constatem que está bem de saúde. Após essa etapa, e confirmada as boas condições de doação, o doador é internado e irá passar por um destes dois processos:

  • Por puncão: por meio meio de uma pequena cirurgia, sob anestesia, éretirada medula óssea do osso da bacia com uma agulha.
    • Por aférese:com a administração de um medicamento as células sadias se proliferam e a doação é realizado como uma doação de sangue.

    Doar medula é muito importante, pois a cada cem mil pacientes, apenas um doador é compatível. Por isso,quanto mais doadores estiverem catalogados no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, maiores serão as probabilidades de compatibilidade entre doador e doente.

O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias.

transplante de medula óssea é um gesto de amor. Doe vida, doe medula óssea.

Atenção: A informação aqui apresentada tem a intenção de apoiar e não substituir a consulta médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com seu médico ou Serviço de Saúde.

Fonte:
www.unimedfranca.com.br/noticias/fevereiro-laranja—mes-de-combate-a-leucemia-
www.inca.gov.br/tipos-de-cancer
redome.inca.gov.br/medula-ossea/